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Reunião Do Conselho De Administração Do Projeto Para A Resiliência No Sahel: Análise Dos Progressos Alcançados E Ponto Da Situação Das Atividades De Implementação Na Ordem Do Dia

26 Jul, 2024

O Projeto para a Resiliência no Sahel realiza a sua reunião do conselho de administração, em modo virtual e presencial, no dia 25 de julho de 2024, em Abuja, Nigéria, após uma reunião técnica de peritos realizada no dia 24 de julho de 2024. Estas reuniões têm como objetivo avaliar os progressos do projeto, discutir o nível de implementação das atividades e tomar decisões adequadas.

Na agenda deste encontro estão também a análise das prioridades programáticas e da situação financeira, bem como discussões sobre os esforços de comunicação, criação de parcerias e mobilização de recursos.

O projeto abrange sete (7) países: Burkina Faso, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal e Chade. Cinco (5) desses sete (7) países pertencem à CEDEAO, um à Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) e outro à União do Magrebe Árabe (UMA).

Na sessão de abertura da reunião, a Dra. Sintiki Tarfa Ugbe, Diretora de Assuntos Humanitários e Sociais da Comissão da CEDEAO, destacou no seu discurso que o Projeto para a Resiliência no Sahel contribui significativamente para enfrentar os desafios que a região enfrenta, como o subemprego juvenil, a insegurança alimentar, o terrorismo e os ataques armados, as transições políticas, os conflitos prolongados, entre outros. “A CEDEAO continuará comprometida com os seus Estados membros para garantir o sucesso do projeto, que inova com a sua abordagem multissetorial e permite que cada país conduza as suas atividades em sinergia com os outros envolvidos no projeto”, declarou a Dra. Sintiki T. Ugbe.

Outros discursos foram proferidos durante a cerimónia de abertura, incluindo o Sr. Njoya Tikum, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Sr Tikum, no seu discurso, expôs as atividades do PNUD na região para combater os efeitos das mudanças climáticas no Sahel e renovou o compromisso da sua organização ao lado da CEDEAO e dos seus parceiros, fortalecendo a resiliência dos cidadãos da região.

Quanto o Sr. Joachim BEJIMO, da Embaixada da Suécia em Addis-Abeba, Etiópia, ele elogiou os sucessos alcançados pelo projeto, nomeadamente na recolha e tratamento de dados nacionais e regionais sobre os danos e perdas causados por catástrofes e na melhoria das capacidades dos governos e das comunidades económicas regionais (CER) em matéria de monitorização dos progressos e elaboração de relatórios em conformidade com o Quadro de Sendai e o Programa de Ação da União Africana.

Finalmente, para Sr. Aboubakar DIANÉ, perito da Comissão da União Africana, o Projeto para a Resiliência no Sahel é uma excelente iniciativa que lança as bases para um Sahel resiliente através de um desenvolvimento sustentável e sensível aos riscos.

Para recordar, o Projeto para a Resiliência no Sahel nasceu da constatação de que o Sahel Ocidental e a bacia do lago Chade – uma região rica em recursos naturais, que conhece uma rápida urbanização e abriga algumas das populações mais jovens do mundo – enfrentam múltiplos desafios. A complexa interação de insegurança, instabilidade política, mudanças climáticas, catástrofes, lacunas em infraestruturas, funcionamento inadequado dos mercados, desigualdades económicas, extremismo violento, vulnerabilidade às crises globais e pobreza agravam a exposição e a vulnerabilidade das comunidades a choques e tensões.

O objetivo global do projeto é fortalecer as capacidades políticas e institucionais a nível regional e nacional para compreender os riscos multidimensionais que a região enfrenta e conceber mecanismos que antecipem e respondam a esses desafios, integrando a redução dos riscos na planificação do desenvolvimento e nas decisões de investimento, para promover um desenvolvimento sustentável e sensível aos riscos.

As reuniões reúnem representantes dos governos nacionais, dos comités do projeto e dos parceiros de implementação, incluindo a Comissão da União Africana, a Comissão da CEDEAO, o PNUD, a UNDRR, a ONU-Habitat, a ONU Mulheres e os governos nacionais dos países envolvidos no projeto.

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