Profissional Chefe da Pesquisa e Informação Sanitária
11 Out, 2016ANÚNCIO DE VAGA Nº 76 |
Vaga na Organização Oeste Africana da Saúde
A Organização Oeste Africana da Saúde lança o presente anúncio a candidaturas para cidadãos da CEDEAO devidamente qualificados para preencher a vaga da seguinte posição:
Profissional Chefe da Pesquisa e Informação Sanitária (word format)
Posição: Profissional Chefe da Pesquisa e Informação Sanitária
Categoria: P5/1
Referência: VN76
Duração: Permanente
Salário Anual: USD 52,273 – USD 59,100
Departamento: Planeamento, Pesquisa e Sistemas de Informação Sanitária
Supervisor directo: Director – Planeamento, Pesquisa e Sistemas de Informação Sanitária
Local de colocação: Bobo-Dioulasso, Burkina Faso
Resumo da Função e Tarefas
O incumbente será responsável por fornecer orientação estratégica para a Pesquisa e Informação Sanitária no espaço CEDEAO. Conceberá estratégias para a implementação de recomendações chaves de pesquisa e supervisionará o desenvolvimento de ferramentas e directrizes padronizadas para a recolha e partilha de informações sanitárias na região. Fornecerá liderança e coordenação eficaz das Estatísticas e Informações Sanitárias (EIS) da região para reforçar os sistemas nacionais de informação sanitária de modo a garantir que as prioridades regionais relacionadas sejam seguidas e implementadas de acordo com as metas e os objectivos dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Cobertura Sanitária Universal (CSU) Supervisionará e fornecerá orientação ao pessoal sobre tarefas específicas. Assim, o incumbente deve ser orientado para os resultados e estar familiarizado com os requisitos dos doadores.
Deveres e Responsabilidades
O Profissional Chefe da Pesquisa e Informação Sanitária será responsável pelas seguintes funções:
- Trabalhar com os Estados membros e outras unidades técnicas para melhorar a disponibilidade, qualidade e utilização da informação sanitária a nível nacional e sub-nacional e reforçar a base da evidência a nível regional e mundial para monitorizar a saúde, reduzir as desigualdades e avaliar a eficácia do programa;
- Desenvolver e reforçar a capacidade regional e nacional em monitorizar a situação sanitária, tendências, desigualdades e determinantes utilizando as normas regionais e mundiais;
- Gerar, sintetizar e fornecer estatísticas e informações sanitárias para formulação de política e tomada de decisão baseadas em evidência a nível nacional e sub-nacional, com ênfase nos ODS e CSU, e prioridades e necessidades nacionais;
- Utilizar mecanismos regionais e globais para desenvolver o sistema de informação sanitária da OOAS;
- Facilitar a mobilização de recursos (recursos humanos, técnicos e financeiros) em colaboração com os parceiros regionais e globais, para o reforço dos sistemas de informação sanitária na região;
- Liderar os esforços para avaliar as situações e tendências sanitárias regionais e nacionais tendo em conta as prioridades e metas regionais, e garantir a qualidade de todos os produtos de informação da OOAS com foco na saúde e nos ODS relacionados à saúde;
- Gerar e consolidar informações através de observatórios regionais de informação sanitária, plataformas de dados e painéis de controlo de monitorização de modo a apoiar a concepção de política baseada em evidência sobre o progresso dos ODS;
- Coordenar o desenvolvimento ou a adaptação de normas, métodos e ferramentas necessários para informações relativas à saúde e implementação da estratégia regional para comunicação de indicadores essenciais;
- Estabelecer e liderar redes e actividades regionais e sub-regionais colaborativas e de aprendizagem pelos pares relativas incluindo fóruns técnicos e redes de perícia regional para reforçar as capacidades dos países no rastreio de ODS/CSU;
- Prestar apoio técnico aos países para reforçar as capacidades institucionais nacionais e regionais para monitorização e avaliação da saúde pública orientada para a equidade, utilizando dados de sistemas de informação sanitária de rotina, inquéritos e outras fontes, tais como os sistemas de Registo Civil e as Estatísticas Vitais (RCEV);
- Desenvolver e coordenar a preparação dos relatórios e monografias regulares ou ad-hoc necessários (ex: perfis sanitários dos países, perfil sanitário regional, quadros programáticos), outputs de análises (ex: relatórios de avaliação, relatórios de inquérito), produtos SIG (incluindo mapas), documentos técnicos, apresentações e outros produtos relacionados às responsabilidades atribuídas;
- Manter a base de dados das Estatísticas Sanitárias Regionais e perfis dos países como uma fonte e ferramenta de informação regional para a monitorização, avaliação e relatório regional de programa;
- Coordenar outputs da base de dados regional e outras fontes de informação num mecanismo de partilha de conhecimentos, incluindo SIG e ferramentas baseadas em web;
- Advogar e supervisionar a implementação de inquéritos populacionais e instalações para suplementar os sistemas de informações sanitárias de rotina;
- Garantir que os decisores da saúde são capazes de utilizar informações sanitárias relevantes para tomada de decisão eficaz;
- Orientar a agenda de pesquisa da organização no intuito de responder ao seu objectivo e advogar para a implementação de resultados chaves da pesquisa nos Estados membros relevantes;
- Desenvolver e implementar o plano de parceria para reforçar as actividades de pesquisa da OOAS;
- Monitorizar e avaliar o programa de pesquisa da OOAS;
- Desempenhar quaisquer outras funções que possam ser atribuídas pelo supervisor.
Qualificações/Experiências/Competências
Habilitações
- No mínimo uma licenciatura em medicina, veterinária, bio-estatística, estatística, econométrico, demografia ou saúde pública
Experiência
- Pelo menos dez (10) de experiência progressiva a nível nacional e internacional na área da saúde pública, especialmente nos sistemas de informação sanitária, inquéritos sanitários e pesquisa no campo dos quais pelo menos 2 anos deve ter sido a nível de direcção;
- Uma pós-graduação em Saúde Pública, metodologias de Pesquisa, Economia da Saúde ou Ciências Sociais reduzirá o pré-requisito experiência em dois anos;
- Experiência laboral relevante numa organização internacional e num ambiente multicultural será uma mais-valia.
Competências (Aptidões, Conhecimentos e Capacidades)
- Capacidade de solicitar inputs através da valorização genuína das ideias e perícia de terceiros.
- Conhecimento de novos desenvolvimentos na própria ocupação/profissão e no SIS.
- Competências comprovadas em supervisão, liderança, advocacia e estabelecimento de contactos.
- Conhecimento do desenvolvimento de política e regulamentos.
- Histórico de sucesso na coordenação e gestão de projectos de saúde complexos financiados por doadores tais como USAID, UE, Banco Mundial, KFW ou outras agências doadoras.
- Capacidades comprovadas de trabalho em equipa, facilitação em grupo e aptidões interpessoais.
- Excelentes aptidões de negociação e comunicação escrita e oral.
- Experiência comprovada em trabalhos com instituições de pesquisa em saúde.
- Capacidade de redigir propostas de subvenções.
- Competências informáticas básicas: Pacote Microsoft Office
- Experiência em conceber e planear programas de pesquisa em saúde
- Capacidade de trabalhar colaborativamente com colegas e contribuir para a aprendizagem de colegas e subordinados.
Idade
Os candidatos não devem ter 50 anos de idade ou mais na altura do recrutamento e devem ser cidadãos de um dos Estados membros da CEDEAO.
Idiomas
Deve ser fluente em uma das línguas oficiais da CEDEAO: Inglês, Francês ou Português. Um conhecimento prático de uma segunda língua será uma vantagem.
NB: (Dossier à envoyer à waho-ooas@ecowas.int)