Abidjan: A Estratégia Regional de Resiliência da África Ocidental é Analisada Por Peritos dos Estados Membros
27 Nov, 2024Peritos de toda a África Ocidental estão reunidos esta semana em Abidjan para as consultas finais organizadas pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Este processo de cinco dias culminará com a adoção ministerial formal pelos Estados-Membros da Estratégia de Resiliência Regional para a África Ocidental (2024-2050) nos dias 28 e 29 de novembro.
“A África Ocidental, com uma população estimada em 446 milhões de habitantes, é marcada pela deterioração persistente dos meios de subsistência, empurrando os nossos cidadãos para a pobreza crónica, a saúde degradada e a insegurança alimentar generalizada no meio de catástrofes climáticas”, observou S.E. Fanta Cissé, Representante Residente da CEDEAO na Costa do Marfim, falando em nome do Presidente da Comissão, S.E. Dr. Omar Alieu Tou-ray. “A Estratégia sublinha o nosso empenho em criar soluções duradouras para a vulnerabilidade da África Ocidental às crises”, acrescentou.
Reunindo 90 representantes técnicos dos Estados Membros da CEDEAO, das organizações regionais e dos parceiros de desenvolvimento, a reunião tem como objetivo finalizar a Estratégia, que serve de roteiro para enfrentar os desafios mais prementes da região.
Como parte deste esforço de colaboração, a Estratégia foi desenvolvida com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apoiado por contribuições financeiras da Suécia e da Dinamarca. Oferece um quadro abrangente para a criação de resiliência a nível regional, nacional e comunitário.
“Esta estratégia é arrojada, abrangente e integrada. Reúne a governação, a estabilidade económica, a inclusão social e a resiliência ambiental numa abordagem unificada”, afirmou Gatkuoth Kai, Coordenador Regional para África (Redução do Risco de Catástrofes e Recuperação) no Centro de Resiliência do PNUD em Nairobi. “O programa constitui a base de uma resposta regional que assegura a integração da resiliência em todos os sectores da sociedade”, acrescentou.
Durante três dias, os peritos analisarão os seis pilares temáticos da estratégia: Boa Governação, Paz e Segurança; Resiliência Macroeconómica; Meios de Subsistência Sustentáveis; Proteção Social e Resiliência; Sensibilidade ao Género e Inclusão Social; e Alterações Climáticas e Redução do Risco de Catástrofes. Os debates centrar-se-ão na definição de prioridades e na garantia de alinhamento com as necessidades e vulnerabilidades específicas dos países da África Ocidental. O objetivo é garantir a validação técnica da Estratégia antes da sua apresentação aos Ministros no final da semana.
Como parte deste esforço de colaboração, a Estratégia foi desenvolvida com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apoiado por contribuições financeiras da Suécia e da Dinamarca. Oferece um quadro abrangente para a criação de resiliência a nível regional, nacional e comunitário.
“Esta estratégia é arrojada, abrangente e integrada. Reúne a governação, a estabilidade económica, a inclusão social e a resiliência ambiental numa abordagem unificada”, afirmou Gatkuoth Kai, Coordenador Regional para África (Redução do Risco de Catástrofes e Recuperação) no Centro de Resiliência do PNUD em Nairobi. “O programa constitui a base de uma resposta regional que assegura a integração da resiliência em todos os sectores da sociedade”, acrescentou.
Durante três dias, os peritos analisarão os seis pilares temáticos da estratégia: Boa Governação, Paz e Segurança; Resiliência Macroeconómica; Meios de Subsistência Sustentáveis; Proteção Social e Resiliência; Sensibilidade ao Género e Inclusão Social; e Alterações Climáticas e Redução do Risco de Catástrofes. Os debates centrar-se-ão na definição de prioridades e na garantia de alinhamento com as necessidades e vulnerabilidades específicas dos países da África Ocidental. O objetivo é garantir a validação técnica da Estratégia antes da sua apresentação aos Ministros no final da semana.
Os trabalhos desta semana em Abidjan marcam o culminar de mais de dois anos de esforços coordenados da CEDEAO e dos seus parceiros. Começando com uma reunião inicial em 2023, o processo de desenvolvimento contou com contribuições de especialistas temáticos, representantes do governo e organizações regionais. A Estratégia procura abordar as vulnerabilidades imediatas, alinhando os pontos fortes regionais com a Visão 2050 da CEDEAO, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2063 da União Africana.
“A adoção da Estratégia em 28 e 29 de novembro será um momento decisivo para a África Ocidental”, concluiu Parfait Kouadio, Chefe de Gabinete do Ministério do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Transição Ecológica na Costa do Marfim. “Isso demonstrará nosso compromisso compartilhado em enfrentar os riscos multidimensionais que ameaçam o futuro da região.”
A reunião de peritos prepara o terreno para a adoção ministerial no final desta semana, durante a qual os ministros analisarão as recomendações técnicas e darão a sua aprovação. Este marco reflete um compromisso unificado para enfrentar os riscos multidimensionais da África Ocidental e construir um futuro estável, sustentável e inclusivo para a região.