A CEDEAO Apela Para Um Conselho Empresarial Da CEDEAO (CEC) Inclusivo E Diversificado
06 Ago, 2024A Comissária da CEDEAO para os Assuntos Económicos e a Agricultura, Massandje Toure Litse, encarregou os membros do comité técnico responsável pela seleção dos Membros do Conselho Empresarial Regional (EBC) da CEDEAO de garantir que o Conselho Empresaria da CEDEAO seja inclusivo e reflicta a diversidade das empresas da região.
Na mensagem de abertura de uma reunião de três dias do comité que teve lugar em Abuja esta segunda-feira, 5 de agosto de 2024, a Comissária caracterizou o Conselho proposto como “um órgão crucial que irá moldar a trajetória económica da região”, ao dar prioridade à competitividade e ao investimento”, como motores do crescimento e desenvolvimento da região.
No discurso, que foi proferido pelo Diretor do Sector Privado, Dr. Tony Elumelu, ele afirmou que a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) para a maioria dos países africanos, foi assinada em 2018 com sede no Gana, “representa uma oportunidade única para as nossas empresas acederem a novos mercados, aumentarem o comércio e atraírem investimento direto estrangeiro”.
Para concretizar este objetivo, sublinhou a necessidade de aproveitar o “esforço coletivo das partes interessadas, incluindo as micro, pequenas e médias empresas (MPME), que são a espinha dorsal das economias” dos Estados-Membros.
Disse ainda, que para conseguir a transição da CEDEAO para uma Comunidade orientada para os cidadãos, a região alargou a participação do sector privado, em especial com a criação de estruturas relevantes com o mandato de facilitar a operacionalização do CBE.
Acrescentouainda que o CBE, deve incluir líderes empresariais eminentes que possam participar plenamente e representar o sector empresarial nas reuniões dos órgãos de tomada de decisão da Comunidade, esperando-se que as Associações Empresariais Regionais desempenhem um papel importante neste processo.
” Ao seleccionarmos os membros do CBE, temos de garantir que todas as empresas, independentemente da sua dimensão ou sector, tenham um lugar à mesa, sem ignorar as MPME que têm de ser representadas para garantir que as suas especificidades sejam tratadas através do Conselho“, afirmou.
Por conseguinte, exortou os membros do Comité Técnico a orientarem-se na sua seleção por alguns princípios como a representação, a inclusão, a competitividade e a influência, de modo a que o CBE ajude a Comunidade a realizar o seu “objetivo final que é de uma região da CEDEAO próspera e inclusiva, onde todas as empresas possam prosperar e contribuir para o crescimento e o desenvolvimento da Comunidade”.
Nas suas observações, o Presidente Interino do grupo de trabalho técnico, Gerald Amangwa, sublinhou o importante papel do sector privado, que é o “coração do processo de desenvolvimento” e expressou que a conferência de três dias dará aos membros a oportunidade de concluir as questões pendentes no processo a tempo da inauguração do Conselho em dezembro de 2024.
Durante a reunião de três dias, os membros do Comité Técnico serão apresentados e discutirão a composição, a estrutura e o funcionamento do Conselho, bem como as principais etapas e requisitos para o lançamento e a operacionalização do Conselho, entre outros assuntos.