CEDEAO E OSCE Colaboram Para Avançar A Diplomacia Cibernética Através De Visita De Estudo Inter-Regional
11 Set, 2024A Comissão da CEDEAO, em parceria com o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, a União Europeia e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), e em estreita colaboração com o Secretariado da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) em Viena, organizou uma visita de estudo inter-regional com o objetivo de reforçar a diplomacia cibernética.
Liderada pelo Comissário para Infraestruturas, Energia e Digitalização, Sr. Sédiko Douka, a visita de estudo, marcada para os dias 9 a 13 de setembro de 2024, reunirá diplomatas dos Estados-Membros da CEDEAO e de outras regiões, como as Américas e a Ásia. Esta iniciativa visa promover a troca de informações com diplomatas cibernéticos internacionais, particularmente de outras Comunidades Económicas Regionais, como a ASEAN, a OEA e a União Africana. Os participantes aprenderão as melhores práticas em medidas de criação de confiança (CBM) na governança e implementação, adquirindo conhecimentos práticos aplicáveis à região da CEDEAO e partilhando as suas próprias experiências.
Além disso, os participantes irão acompanhar a reunião do Grupo de Trabalho Informal Estabelecido pela Decisão PC 1039. O objetivo é obter informações da OSCE e dos seus Estados-Membros sobre o processo de CBM, enquanto a CEDEAO se prepara para criar o seu próprio mecanismo de confiança cibernética e adotar um conjunto inicial de CBMs.
Esta colaboração reforça o compromisso das duas organizações em enfrentar os desafios crescentes no domínio digital e promover uma cooperação internacional mais forte.
A visita de estudo inter-regional faz parte da Plataforma Conjunta para o Avanço da Cibersegurança na África Ocidental, apoiada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha no âmbito da parceria CEDEAO-Alemanha e UE, estabelecida durante a presidência alemã do G7 em 2022.
A Plataforma Conjunta para o Avanço da Cibersegurança na África Ocidental centrará os seus esforços no desenvolvimento da diplomacia cibernética regional, no combate ao cibercrime, na proteção da soberania dos dados e na salvaguarda de infraestruturas críticas.
